De volta ao atoleiro
O Pró-Arroz, lançado pelo governo do Estado de Alagoas, não melhora vida do rizicultor; preços do arroz caem 20% com fechamento da UBA, em Igreja Nova
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De governo em governo, de promessa em promessa, a cultura do arroz parece condenada a um atoleiro sem fim em Alagoas. Em julho do ano passado, o governador Teotonio Vilela bem que tentou. Foi até o município de Igreja Nova, na região do Baixo São Francisco, para começar um programa que tinha como ponto de partida a distribuição de 192 toneladas de sementes um investimento de R$ 1,3 milhão.
A festa de lançamento do programa ganhou destaque no Gazeta Rural. Na edição de 27 de julho de 2007, o caderno anunciava, em título de matéria nas páginas centrais: Pró-Arroz pode tirar rizicultura do atoleiro em Alagoas. Não tirou. Ao contrário, a cultura parece ter afundado ainda mais no lamaçal de dificuldades. Uma nova safra está começando a ser colhida no projeto Boacica e os preços são desanimadores.